segunda-feira, 4 de junho de 2007

Noite




Noite
Andréa Motta


Anoitece em tons vibrantes
prenuncio de noite fria
e geada densa.

Sombras azul-róseo -amarelo-lilás
deambulam pelos vértices da anima
estancando o tempo - como se isto
fosse possível - fora dos sonhos...

Seus ponteiros em triangulação indócil
agasalham-se na sintonia afinada
de pernas e braços

encaixe perfeito
aquecendo versos não acabados..

6 comentários:

Ricardo Mainieri disse...

Andréa :

Bela foto das belezas de Curitiba, se não me engano do parque Tinguá.
Ah, se pudessemos congelar o tempo, em certos momentos de nossa vida!
Ainda bem que a poesia permite, assim como os sonhos.
Retribuindo tua visita, cá estou.

Abração.

Ricardo Mainieri

Benvinda Palma disse...

Ler tua Noite, ver suas fotos, ouvir músicas especiais...tudo que se quer, amiga poeta! Um espaço que nos leva ao espaço, de prazer...da alma! Poetabeijos/bemtevi

Anônimo disse...

Oi!
Estava com saudade de suas poesias.
Adorei ver mais essa essência poética.
Um beijinho da amiga

lisieux disse...

Bah! Inacabada a poesia? Claro que o melhor final pra ela está, justamente, na sinfonia dos braços e pernas entrelaçados...
Belo poema.
Bjokas, marida.

(Tô em São Paulo e tá o maior frio!Que falta faz esse entrelaçar de pernas nessa hora... rs)

lisieux disse...

Bah! Inacabada a poesia? Claro que o melhor final pra ela está, justamente, na sinfonia dos braços e pernas entrelaçados...
Belo poema.
Bjokas, marida.

(Tô em São Paulo e tá o maior frio!Que falta faz esse entrelaçar de pernas nessa hora... rs)

Anônimo disse...

Muito bonito seu blog!!!!