sábado, 29 de março de 2008

Curitiba - 29 de março - 315 anos



Coré etuba
Andréa Motta


Uma névoa seca e habitual
acorda sem parcimônia
a Curitiba da fala escandida

Pássaros e um ar glacial
anunciam mais uma titônia
na cidade meio bandida

meio conceitualista
meio metrópole
meio província.

O sangue dos pioneiros
Nas veias da antiga Vila
Semeia imponentes pinheiros.

Curitiba de tantas faces,
de índios, vampiros
e poetas

de tantos sorrisos
sagrados
e profanos

No outono quando a urbes aniversaria
o vento corta as faces
e o silêncio matinal
é quebrado por sirenes e buzinas

tipuanas e paineiras floridas
derramam sobre o complexo
urbanístico modelo
um olhar de vanguarda

revelado pelo cotidiano urbano.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bela Homenagem ao seu Cantinho, beijo em seu coração. jorge