Fotografia de Andréa Motta - Vedada a Reprodução
Elo
De: Cláudia Gonçalves & Luh Oliveira
para: Andréa Motta
chove em meus olhos
Sempre que a luz do dia
rasga a escuridão
chove em meus olhos
em cada crepúsculo
quando o arrebol
invade o azul
chove em meus olhos
sempre que a lua nasce
calmamente
entre as estrelas
sonhos dispersos
pintam o brilho da noite
chove em meus olhos
quando o orvalho
nada no seio da terra
e se faz nuvem-carmim
flutuando no peito
sementes de saudade
chove em meus olhos
sempre que em ti penso
esperando a chegada
do próximo sol nascente
Um comentário:
Foi um prazer imenso escrever esse poema!Andréa merece todas as homenagens...Obrigada por ter nos inspirado, poeta-musa.
Ficou bem bonitinho né?...
Beijopoesia da amiga,fã.
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