segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal - 2010




Concede-me, senhor, a graça de ser boa,
de ser o coração singelo que perdoa,
a solícita mão que espalha,sem medidas,
estrelas pela noite escura doutras vidas
e tira d''alma alheia o espinho que magoa.

Helena Kolody -

"Que as festas de inicio de novo ano iluminem seu espírito e reavivem seus sonhos de renovação e esperança de vivermos em espírito de Natal por todos os novos dias de 2011.”


S U C E S S OO!!

domingo, 12 de dezembro de 2010

[...]


Imagem: Mateus Trindade.

Alucinação geral
no gemido da guitarra
Um bom Rock and Roll

Andréa Motta
12/12/10

Uns poemas.....




Formatação MARIA

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

(Natal)...



Sinos e presépios
glamour et cetera e tal.
Uma criança nasceu!

Andréa Motta
10/12/10

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

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Fotografia: Ícaro by Andréa Motta

Eis que surges imponente
Entre os prédios e o azul celestial
Ícaro Moderno

Andréa Motta
24/11/10

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Hai Kai ....



Árvore de inverno
tanto faz o colorido
do vicejante Ipê

Andréa Motta
10/10/10

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

....




Ao alcance das mãos
Um agitado bem-te-vi
corteja sua fêmea.

Andréa Motta
13/10/10

domingo, 10 de outubro de 2010

Um poemeto......



Piscam vagalumes,
são tantos a adornar o céu
Por um breve instante.

Andréa Motta
10/10/10

domingo, 3 de outubro de 2010

Haicai - Primavera


Chuva mansinha
sobre a relva do jardim
flores mais formosas!
Andréa Motta
03/10/10

sábado, 25 de setembro de 2010

Primavera - Haiku



São tantas as cores
nessa estação florida.
Natureza em festa!

*

Uma árvore florida.
Primavera os teus fulgores,
têm profundas raízes.

Andréa Motta
25/09/10

domingo, 25 de julho de 2010

Haicais à Serra do Mar


Caminhos da Serra:Fotografia de Andréa Motta


Entre uma curva ou outra
correm na serra do mar
rios de água cristalina

*

Bromélias floridas
nos caminhos da Graciosa
Um caso de amor

Andréa Motta
25/07/10

sábado, 24 de julho de 2010

Escritor


Imagem retirada da web

Escritor
Andréa Motta


Para ser escritor não basta
vestir-se de palavras
há de despir-se da própria pele.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Areia


Areia: Fotografia de Andréa Motta


Areia
Andréa Motta

nessa areia branca
desenho meu passado
e busco no vento
arrimo ao futuro

fujo dos ditames
e regulamentos

nessa areia branca
onde o tempo
entre os dedos
escapa
sou tão breve
como breve
é a vida.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Naquela casa da esquina




Naquela casa da esquina
Andréa Motta


Naquela casa da esquina
ao cair das tardes, reunem-se os intelectuais,
as prostitutas e os desocupados do meu bairro.
Chegam aos grupos ou desacompanhados.

Aos poucos ao solo solitário d'um violão
mistura-se um bulício de vozes.
Ao verde das paredes incorpora-se euforia,
talvez nostalgia. A tristeza fica do lado de fora.

Naquela casa da esquina
os quitutes saborosos
juntam-se à poesia e à vadia.
O que era happy hour invade a madrugada.

Até que os olhos fiquem embaçados,
as vozes embargadas
e o violão se cale.

Mas nunca há silêncio
naquela casa da esquina,
ali moram os pássaros do meu bairro.

Mal o dia amanhece
mansamente iniciam nova cantoria.
A alegria reside
naquela casa da esquina.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Resposta ao tempo



Resposta ao tempo
Andréa Motta

Silhuetas delineadas a pó de arroz
rasgam o oculto do espelho
não tenho voz

apenas o vento esvoeja no tempo
cerrado pelas minhas mãos vazias.

Nas profundezas do silêncio
o reflexo duma floresta de algas
[avermelhadas]

D'onde emergem sorrateiras verdades
O mar não aniquila nem suga, sustenta.

Não tenho voz, tenho uma força que impele
endorfina da palavra viandante que não disfarça,
oscila, é verdade, feito areia solta pela brisa
[assinalada pelas horas].

Não tenho voz, em resposta ao tempo
há uma força que impele e medra,
exorciza medos como ficção bordada
[na safira dos olhos].

quarta-feira, 31 de março de 2010

Haigatos


imagem retirada da web.

Haigatos
Andréa Motta


Miado forte ecoa.
Um gato maracajá
do caçador foge.

Um gato selvagem
nascido no cativeiro.
Raça preservada.

Noite de inverno,
um vulto acorda a menina.
Gatinha em vigília.

Trovas para Curitiba


Fotografia Chama- By Andréa Motta

Trovas Para Curitiba
Andréa Motta


No clarão da velha chama,
de ritmos e de valores,
curitibano conclama:
- Rimai por nós, trovadores!

Curitiba valorosa!
Sua douta caminhada
com a verve vigorosa:
seja sempre iluminada!

Vive Curitiba, o sonho
de um mundo tão mais humano,
mais feliz e mais risonho
do povo curitibano!

Oh Curitiba, ressalto,
teus filhos hospitaleiros:
na beleza do planalto
semeiam formosos pinheiros.
Andréa Motta

Visita


Foto: Atlântico - by Andréa Motta.


Visita
Andréa Motta


Recebo-te de braços abertos
para que me possuas sobre
as rochas plantadas sob meus pés.
Vens assim, agitado espumante

verde-azul-branco-verde- branco
muito branco azul azul azul
pigmentas minh'alma e sentes
meu gosto de destino

Vens agora e
me levas às tuas areias profundas
onde minha pele confunde-se com a tua
sem inúteis explicações

Sem timidez
ou resistência
recebo-te nos meus sonhos
vens viver as minhas fantasias

Vens e me beijas
(os pés!)
as mãos
encharcas meus cabelos
ensopas-me, devoras-me

azul-branco-verde-azul
muito azul verde verde verde
envolves-me em tuas águas
festejando o encontro ritmado

Dos braços - toques
das pernas - abraços
da pele dos poros - arrepios
verde azul branco azul azul azul

Vens,
recebo-te em mim
mar mar atlântico!
meu mar..verde azul azul azul.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

TemPo


Fotografia: tempo by Andréa Motta


TemPo
Andréa Motta

Cada momento ultrapassa
no ensejo da lida
ao som dos impasses
trilhas de despedida
Assumo sou caiçara!

domingo, 24 de janeiro de 2010

Templo Implacável


Fotografia: Tempo por Andréa Motta


TEMPO IMPLACÁVEL
Renato Gusmão e Andrea Motta



voa ao vento
vai
oh tempo
faz da vida
um belo templo
dentro desta canção

se puderes
tempo amigo
me leva contigo
clareia meu destino
mostra-me as pedras
e as regras do caminho

vai
oh tempo
faz da vida
um belo templo
dentro desta canção

Oh tempo implacável
voa nas teias leves
espalha teus ardis
ganha os céus
e suas cores
espanta o gris
desta manhã

se preciso for
deixa teu próprio
tempo
carregar os bons ventos
toda paz
todo amor